Essa é a parte mais técnica que vamos falar a respeito dos perfumes. Mas não se preocupe não é complicado e é muito importante conhece-la para fazer a escolha certa da fragrância para você sem precisar testar dezenas de perfumes e/ ou gastar um bom dinheiro para isso.
Vamos começar!
Matérias primas dos perfumes
Os perfumes são feitos a partir de substâncias naturais ou sintéticas. São essas substâncias que os perfumistas chamam de matérias-primas.
Entre matérias-primas naturais temos as oriundas de vegetais como flores, folhas, frutos, madeiras, raízes, sementes, resinas, etc. E também temos as oriundas de secreções e odores de animais como o cervo almiscareiro (“musk”), a civeta ou gato-de-algália (“civette”), o castóreio, a baleia cachalote (âmbar gris), etc. São delas que são obtidos os chamados extratos.
Atualmente existem cerca de 1.000 extratos naturais e 3.000 sintéticos.
Com tantos extratos, foi preciso criar uma forma de organizá-los. E isso é feito de acordo com suas propriedades: mais ou menos voláteis, de frescos e leves a densos e cremosos. Sua percepção pode ser imediata ou mais discreta, sendo percebida lentamente. A forma com a qual se agrupam consiste em acordes ou notas olfativas.
O conhecimento sobre as notas olfativas é importante porque a duração do perfume na pele depende diretamente da suas notas de fundo e nem tanto do fixador.
Dados os cerca de 4.000 extratos para a confecção de perfumes, há extensas possibilidades de combinação olfativas entre eles. De forma a facilitar a classificação de tais fragrâncias, os perfumistas optaram por agrupas as matérias primas dentro de famílias olfativas.
O que veremos a seguir:
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