Muitas vezes, ao falarmos de joias e bijuterias, utilizamos alguns termos de maneira incorreta. Entre os termos mais incorretamente empregados estão “semi-joia”, “folheado”, “chapeado” e “banhado”..
Vamos ver o que eles realmente significam para você perceber como as semi-joias da Rommanel têm alta qualidade.
O que é uma joia
Essa resposta é: depende! Como não há um critério para definir o que é uma joia, muitos países acabaram estabelecendo isso em suas legislações. Nos Estados Unidos é considerada joia de ouro qualquer liga acima de 10K. No Brasil tem que ser no mínimo 14 K para a liga poder ser chamada de ouro. Ou seja, a definição do que é joia pode variar de um país para outro.
Para piorar, nenhuma joia é realmente feita só de ouro!
Apesar de comumente falarmos que uma joia é feita de ouro maciço isso não é verdade. E o motivo é simples: o ouro puro (ouro 24K) é muito mole. Se você tivesse um anel feito 100% de ouro (ou ouro 24K), num aperto de mão ele amassaria!
Para que o ouro não amasse ele é misturado a outros metais como o cobre, zinco, prata ou paládio, etc., formando uma liga metálica. Esse metais determinam a dureza da liga mas também acabam interferindo na cor do ouro. Dessa forma, as joias são feitas de ligas metálicas em que predomina o ouro!
O quilate
Para determinar a quantidade de ouro numa liga usa-se a expressão quilate (k), sendo que 24 K equivalem a ouro puro. Quando falamos que uma joia é de ouro 18 K, estamos dizendo que ela tem 18 partes de ouro e seis partes de outros metais (18 + 6 = 24). Já uma joia de ouro 14 K tem 14 partes de ouro e 10 de outros metais. Na Europa não se usa tanto o temos quilate; por lá é mais comum utilizar o milésimo europeu sendo que ouro 24 k lá é conhecido como ouro 999 e o ouro 18 k como ouro 750.
O quilate (k) nada tem a ver com o quilate (ct) usado para medir o peso de uma pedra preciosa. Um quilate (k) é uma medida de pureza do ouro enquanto o quilate (ct) é uma medida de peso. O quilate (ct) equivale a 1/5 do grama ou 200 miligramas .
O que é uma semi-joia
O termo “semi-joia” é utilizado para toda peça que não é
feita de metal nobre maciço mas recebe camada(s) de metal nobre através de um
dos processos que veremos a seguir, o folheado (chapeado) ou o banho.
Os metais nobres mais comuns nas chamadas das semi-joias são o ouro, paládio, ródio e prata
Folhear (ou chapear) consiste
em aplicar uma fina folha de metal — de ouro, prata, etc., sobre a peça, e
depois comprimi-la com força, o que permitirá a aderência da folha de metal à
peça.
O processo de folhear está caindo em desuso na produção de semi-joias. Isso acontece porque a folheação só pode ser bem feita em objetos planos, chapas ou canetas. Imagina folhear uma joia cheia de curvas, reentrâncias, etc ? Hoje em dia é mais fácil encontrarmos outros tipos de produtos folheados, como canetas ou isqueiros.
O que é o banhado
Banhar uma peça consiste em depositar camadas de metal nela
através de um processo chamado galvanoplastia. Esse é o processo que a Rommanel
realiza em suas joias.
Como o nome diz, esse processo consiste, literalmente, em banhar a peça. Ela
é mergulhada em uma solução que contém o metal dissolvido que vai dar o
acabamento.
As camadas de metal são depositadas eletroquimicamente com a aplicação de uma corrente elétrica na peça. O metal dissolvido na solução é transportado e depositado na superfície da peça.
O cobre, o níquel, a prata, o ródio e
o ouro são alguns exemplos de metais amplamente utilizados no banho de joias.
O níquel é proibido de ser utilizado em muitos países por causar alergia. A
Rommanel não utiliza o níquel nos banhos que suas joias são submetidas; por
isso, elas não causam alergia.
Por ser mais eficiente, o
processo de galvanoplastia é responsável por banhar quase 100% das semi-joias
que estão no mercado.
Dessa forma, hoje em dia, somente o termo “banhado” pode ser
considerado sinônimo de “semijoia”.
Já vimos que o
banhado é um processo mais eficiente do que o folhedo para produzir semi-joias.
Mas existem banhados e banhados. Um bom banhado deve:
1. Ter uma quantidade razoável de
milésimos de metal
A semi-joia recebe diversas camadas de banho (no caso
da Rommanel são três). A quantidade de metal nobre usada para fazer a peça é
chamada de “milésimos” e isso está diretamente ligado à qualidade da semi-joia.
Um banho de excelente durabilidade possui entre 8 e 10 milésimos de metal nobre, como o ouro ou o ródio, por exemplo. Lembre-se que o ouro puro tem 999 milésimos. A única exceção fica por conta dos brincos que, por sofrerem menos atrito, podem ser banhados com até 5 milésimos de metal nobre, sem que a qualidade da peça seja prejudicada.
2. Não receber banho de níquel
O níquel, quando aplicado em um camada intermediária da
semi-joia melhora o acabamento dela, deixando-a mais lisa e resistente.
3. Joias “prateadas” idealmente devem ter banho de ródio
Joias “prateadas” escurecem quando entram em contato com
algumas substâncias
como perfumes, ácido úrico liberado no suor e produtos de limpeza.
Existem
metais que escurecem mais facilmente. Semi-joias banhadas a prata costumam
escurecer mais rapidamente pois este é um metal que oxida com mais
facilidade. Assim, a semi-joia banhada a prata precisa ser limpa com mais
frequência.
Dentre os usados para dar banho de prata, o ródio é o melhor, já que tem menos probabilidade de escurecer. O ródio, em relação à prata, é um metal mais caro, mas o investimento compensa.
Vídeo da Rommanel explicando a diferença entre joias folheadas, banhadas e semi joia
O que é uma semi-joia, o processo de folhear e de banhar
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